A Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC), através da Coordenadoria Regional de Joinville, participou, nesta quarta-feira, 24, do simulado de atendimento de emergências na serra Dona Francisca. A inciativa contou com a participação do Serviço Móvel de Urgência (SAMU), Instituto Geral de Perícias (IGP), Corpo de Bombeiros Militar (CBMSC), Prefeitura Municipal de Joinville (PMJ), Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e Polícia Militar (PMSC). Também fizeram parte do simulado o Clube de Radioamadores e o Grupo de Resgate em Montanha.
O cenário do exercício foi montado no Km 16 da SC 418 e simulava um acidente envolvendo um caminhão e um ônibus, No quadro apresentado para as equipes de resgate no acidente fictício teria ocorrido vazamento de combustível que colocava em risco as vítimas. Os profissionais realizaram o socorro e descontaminação de vítimas, transporte de feridos, controle do trânsito e ações de proteção ambiental para que o rio não fosse atingido evitando o comprometido do abastecimento de água pelo vazamento de combustível.
No Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CIGERD) de Joinville foi realizada a gestão da operação, através do Grupo de Ações Coordenadas (GRAC) Regional. O SAMU atuou na resposta e coordenação do atendimento pré hospitalar em conjunto com o CBMSC, que também ficou a cargo do combate a incêndio. A remoção das vítimas mais graves contou com o apoio da Companhia de Aviação da PMSC.
A questão ambiental foi conduzida pelo IMA, Polícia Militar Ambiental e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que utilizou o veículo de primeira resposta a emergências ambientais. O Instituto Geral de Perícia realizou a perícia e remoção de vítimas fatais. Já a PMJ atuou com a Defesa Civil Municipal, Guarda Municipal e Agentes de Trânsito, que realizaram o controle do tráfego em parceria com a Polícia Militar Rodoviária.
“Este tipo de treinamento é importante para o alinhamento e integração dos órgãos envolvidos”, explicou o Coordenador Regional da DCSC de Joinville, Antônio Edival Pereira. Segundo ele, cada instituição é especialista em uma área e a troca de conhecimentos é fundamental para o entrosamento entre os profissionais. “Durante o exercício simulado podemos avaliar a eficiência dos planos de emergência e realizar o treinamento das equipes de resposta de forma eficiente”, completou.
