Um grupo formado por sete catarinenses representam o Brasil, entre 28 de junho e 2 de julho, no seminário em Santiago, no Chile, envolvendo representantes da Argentina, Canadá, Brasil, Chile e Colômbia, com o objetivo de trabalhar a vulnerabilidade climática extrema nas Américas.
A expectativa é de que na reunião técnica do projeto International Research Initiative on Adaptation to Climate Change – IRIACC (Iniciativa Internacional de Investigação sobre a Adaptação às Alterações Climáticas) seja aprovado o Projeto Brasileiro, entre os 12 apresentados pelos cinco países. Os cinco projetos aprovados contarão com patrocínio do Fundo de Pesquisa do Governo Canadense, no valor de U$ 500 mil, com duração de cinco anos.
O IRIACC Brasil trabalha com comunidades rurais e povos indígenas da Bacia do Rio Araranguá, em algumas localidades dos municípios de Araranguá, Timbé do Sul, Jacinto Machado, Meleiro, Siderópolis e Treviso. “Com a aprovação do projeto, poderemos desenvolver uma metodologia que permita que a população possa adquirir conhecimentos referentes às mudanças climáticas extremas”, disse o coordenador regional da Defesa Civil, Djalma Niles.
A equipe brasileira é liderada pelo professor Daniel da Silva (UFSC), e conta ainda com a participação da técnica de Educação da EEB Professor Clóvis Goulart, de Araranguá, Chen Lin; a professora do IFSC/ Araranguá, Fabiana Besen; a historiadora Juliana Vamerlattis (ONG Sócios da Natureza); a professora do IFSC/São José, Márcia Fuentes; e o pesquisador da UFSC, Antônio de Souza.
Várias instituições brasileiras, principalmente da Bacia do Rio Araranguá, são parceiras do projeto, entre elas a Secretaria de Desenvolvimento Regional de Araranguá, prefeituras municipais, o IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina), a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), o Departamento Estadual de Defesa Civil, o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, entre outras.
Fonte: Assessoria de imprensa SDR Araranguá