“Nós não trabalhamos sozinhos. Precisamos cultivar uma rede de voluntários, como prestadores de serviços comunitários, para termos efetividade na resposta aos eventos adversos”, explica a coordenadora.
Em Criciúma, existem 29 bairros em zonas de perigo, de acordo com o Plano Municipal de Redução de Risco. De 2009 a 2010, a coordenadoria visitou 18 escolas, em 11 bairros de área de risco, para mostrar as principais recomendações de como se prevenir aos efeitos dos desastres.
Durante a exposição, também foi comentado sobre o projeto de redução de risco, desenvolvido em conjunto com a prefeitura de Criciúma, que cria um canal auxiliar subterrâneo, com investimento de R$26 milhões, proporcionando a vazão de 300% do principal rio da cidade. Em caso de chuva intensa, o canal escoa parte da água para uma piscina e minimiza os alagamentos no centro da cidade. “Na última ocorrência, tivemos 130 mm de chuva e o sistema resistiu de forma eficiente”, relata Ângela.
Nesta quinta-feira ainda aconteceu a exposição sobre a finalização do curso, esclarecimento de dúvidas sobre gestão, prevenção, reposta e gerenciamento de projetos.