Imagens de satélite para a emissão de alertas.

O Estado de Santa Catarina vai contar com mais tecnologia no monitoramento climático e na emissão de alertas. O avanço se deve a aquisição da estação captação de imagens do satélite estacionário, Goes16. Com a nova ferramenta, será possível antecipar o fenômenos climáticos observando toda as Américas, mais precisamente o sul da América do Sul. Da mesma forma, monitorar áreas degradadas e as regiões onde a poluição está mais concentrada e assim melhorar a qualidade de vida das pessoas. 

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Capacitação de técnicos da Defesa Civil nos Estados Unidos.

“Nós vivemos em um dos maiores corredores climáticos do mundo e precisamos saber conviver com esse risco. É um avanço significativo para Santa Catarina a compra desse equipamento”, comentou o Secretário Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli.
A nova antena de captação foi construída nos Estados Unidos pela empresa Enterprise Eletronics Corporation (EEC), no estado do Alabama. Técnicos da Defesa Civil de Santa Catarina participaram, na sede da empresa, da capacitação para a operação do equipamento e realizaram a vistoria do equipamento que será enviado para o Brasil. A chegada da antena está prevista para o mês de julho e entrará em operação em agosto.

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Treinamento para a operação da nova antena de captação.

Esta será a primeira antena Goes R16 instalada no Brasil e vai propiciar uma visão mais ampla para a equipe que atua no monitoramento climatológico. O secretário Moratelli explicou que os sistemas meteorológicos serão acompanhados com antecedência com as imagens de satélite. Na chegada ao Estado as tempestades passam a ser monitorados pelo sistema de radares climáticos catarinenses. Desde 2014 os radares climáticos começaram a ser adquiridos e atualmente Santa Catarina é a única unidade da Federação com 100% do território coberto por radares.

O principal objetivo é reduzir os riscos para a população com informações confiáveis. A tecnologia somada a percepção de risco e a consciência de autoproteção vai levar a zero o número de vítimas fatais. Ressalta tambem, que a perda associada ao desastre diminui, o Estado passa a ser seguro e com isso atrai mais investimentos. Santa Catarina, população e governo, passarão a perder menos recursos e, com isso, será menos vulnerável. Com municípios mais seguros o nosso Estado passa ser o melhor lugar para  viver”, finalizou Moratelli.