Manual e Diretrizes Técnicas para Sistemas de Alerta de Desastres de Movimentos de Massa será elaborado em SC.

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Foto: Divulgação SDC/SC.

Representando a Defesa Civil de Santa Catarina participou da reunião, o Gerente de Monitoramento e Alerta, Frederico Rudorff. A 3ª reunião técnica no Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres – Cemaden foi realizada em Brasília, entre os dias 12 e 14 de agosto. A temática envolveu os sistemas de monitoramento e alertas de desastres de movimentos de massa. “Estas reuniões técnicas fazem parte do Projeto de Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Risco em Desastres Naturais no Brasil – GIDES que conta com a participação de três municípios pilotos”, frisou.

As cidades são: Blumenau, Teresópolis e Nova Friburgo. Os estados de Santa Catarina e Rio de Janeiro, os Ministério da Integração Nacional, da Ciência e Tecnologia e das Cidades e diversas instituições federais, estaduais e municipais, como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT-SP), Serviço Geológico do Brasil e do Rio de Janeiro (CPRM e DRM-RJ), Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), Cemaden, AlertaBlu entre outros.

A escolha do município de Blumenau como uma das cidades piloto e a participação de Santa Catarina neste projeto ocorre em um momento muito favorável. Segundo Frederico Rudorff, o Estado está realizando investimentos significativos na estruturação de um sistema de monitoramento e alerta e será possível estender as iniciativas do projeto aos demais municípios de Santa Catarina.

Nas reuniões foram discutidas metodologias para a elaboração de limiares de chuva para a ocorrência de deslizamentos, a integração de dados e informações e a elaboração de um Manual e Diretrizes Técnicas para Sistemas de Alerta de Desastres de Movimentos de Massa.

O projeto terá duração de 4 anos. No entanto, a expectativa é que até o ano que vem, o Manual de Diretrizes e Técnicas seja concluído. A ferramenta é fundamental para atuação em casos de ocorrências climáticas.

A estruturação de sistemas de alerta de deslizamentos não é trivial devido a dificuldade de antecipar as possíveis ocorrências. A definição de limiares de chuva para alertas, articulada com planos de contingência dos municípios e das comunidades de risco, visa, primordialmente, reduzir as perdas de vidas durante desastres.