
Em Taió a audiência pública onde o projeto foi esclarecido aconteceu na última sexta-feira (12) na Câmara de Vereadores, contou com cerca de 100 pessoas. No encontro Hobus pode acompanhar depoimentos de moradores preocupados com a elevação do nível da barragem Oeste, o que pode gerar aumento da área de alagamento da bacia. “Segundo estudo feito pela agência de cooperação técnica japonesa – JICA, apenas cinco propriedades teriam de ser indenizadas. Equipes técnicas devem visitar as localidades na região para confirmar o número de terrenos particulares”, tranqüilizou o secretário.
Os projetos das duas barragens.já estão prontos e juntos devem custar em torno de R$ 60 milhões para o aumento de dois metros de cada uma das estruturas. Na região de Ituporanga, a situação é mais tranquila com relação às indenizações. A Defesa Civil não terá custos para desapropriações já que toda a área pertence à união, inclusive no espaço de contenção da estrutura onde a sobrelevação poderá causar novos alagamentos.
A sobrelevação da barragem Oeste (Taió) vai aumentar a capacidade de contenção da estrutura de 83 milhões de metros cúbicos de água para 99,3 milhões, e mais 67 hectares de área alagada. A barragem de Ituporanga (Sul) tem hoje capacidade para 93 milhões de metros cúbicos e passará para 110 milhões.
Outras obras estão incluídas no plano de prevenção e mitigação de desastres naturais em todo o Vale do Itajaí, como construção de mais sete barragens de pequeno porte no Alto Vale do Itajaí, com capacidade de contenção de aproximadamente 70 milhões de metros cúbicos, além de limpeza de parte do rio Taió, implantação do radar meteorológico e de estações de monitoramento e modernização da Defesa Civil estadual. No total, estas obras devem somar R$ 660 milhões em investimentos, através de parceria entre o Governo do Estado e o Governo Federal pelo Pacto por Santa Catarina.