Técnicos da Defesa Civil de Rondônia visitam Santa Catarina.

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Na tarde desta segunda-feira, (05) uma comitiva da Defesa Civil de Rondônia esteve na Secretaria de Estado da Defesa Civil de Santa Catarina. Durante a visita, o grupo formado por cinco profissionais, entre eles militares participaram de reuniões com o Secretário de Estado, Rodrigo Moratelli, a Assessoria Técnica em Defesa Civil e as Diretorias de Prevenção e Reposta da SDC/SC.

Entre as motivações da visita está o conhecimento que a Defesa Civil catarinense tem. O órgão é referência no País, no que tange monitoramento, prevenção e resposta. Aliás, segundo o tenente bombeiro militar, Artur Luis Santos de Souza, da Defesa Civil de Rondônia, a prevenção foi um dos assuntos que mais chamaram atenção da equipe. “Precisamos de mais conhecimento em prevenção. Saímos satisfeitos com o que encontramos aqui – Santa Catarina -, já que o Estado está a frente de muitos nesse assunto”, disse Souza.

Durante a passagem por Florianópolis, os técnicos do norte do País, aproveitaram para conhecer a estrutura da Defesa Civil de Santa Catarina, como funcionam os mecanismos de atendimentos durante ocorrências climáticas e os novos investimentos feitos em defesa civil no território catarinense.

“A visita deles – Defesa Civil de Rondônia – aqui, é importante pra nós, pelo fato de sermos referência, para o Ministério da Integração”, frisou o Secretário Moratelli.

Hoje, a Defesa Civil de Rondônia está atrelada aos Bombeiros Militares do Estado, mas segundo a comitiva, já existe um trabalho para ampliar a equipe e possibilitar a instalação de uma Secretaria Estadual.

A visita de uma tarde, tinha uma programação de dois dias, mas foi reduzida devido as cheias do Rio Madeira, que alcançou pico histórico desde que as medições tiveram início, em 1963. O Rio que corta a região de Porto Velho chegou a casa dos 19 metros. Essa semana, cerca de 100 bombeiros militares continuam na região afetada.

De acordo com a Defesa Civil de Rondônia, mais de 3 mil pessoas tiveram que deixar as casas por causa da cheia que teve início em fevereiro. Foram alojados pela equipe cerca de 1, 6 mil habitantes na capital.

Com uma baixa do rio já foi possível começar a segunda etapa dos trabalhos no Estado, que se concentra na reposta e atendimento as vítimas.