Nesta segunda-feira (10), a presença de instabilidades atmosféricas junto ao fluxo de umidade vindo da região amazônica provocam chuvas intensas, volumosas e persistentes em Santa Catarina, por vezes na forma de temporais. Do Extremo Oeste ao Litoral Sul, o risco é alto para ocorrências como alagamentos, deslizamentos e enxurradas. Nas demais regiões do estado, a chuva deve ocorrer na forma de pancadas, com menor intensidade e persistência, sendo moderado o risco para ocorrências. Os ventos sopram do quadrante leste, com intensidade fraca a moderada. No fim do dia, as rajadas se intensificam entre o Oeste e o Planalto Sul, podendo chegar aos 70 km/h, apresentando risco moderado para ocorrências associadas.
Na quarta-feira (12), o aprofundamento da área de baixa pressão dá origem a um ciclone extratropical, já no oceano, com uma frente fria associada. Estes sistemas seguem provocando chuvas entre a Grande Florianópolis, Vale do Itajaí, Planalto e Litoral Norte, por vezes na forma de temporais isolados. Entre o Litoral Norte e Baixo Vale do Itajaí, os acumulados de chuva devem ser mais significativos, configurando risco moderado para ocorrências como alagamentos e deslizamentos. Nas demais áreas do estado, o tempo fica nublado, com chance de chuvas fracas entre o Meio-Oeste e o Litoral Sul. Os ventos sopram de direções variadas em Santa Catarina, com intensidade fraca.
Entre a quinta (13) e a sexta-feira (14), o ciclone se afasta mar adentro mas a frente fria permanece estacionada entre Santa Catarina e Paraná. Esta condição mantém o tempo instável, com chance de temporais isolados, e provoca chuva persistente, especialmente no norte catarinense.
Ventos de sul no litoral e de leste nas demais regiões, com intensidade fraca a moderada. A partir da noite, as rajadas se intensificam entre o Oeste e o Planalto Sul, podendo chegar aos 70 km/h. O risco é moderado para ocorrências associadas, como destelhamentos, quedas de galhos e árvores e danos na rede elétrica.
Ondas de direção sul, com altura de 1,5 m em todo o litoral e picos de até 2,0 m no Litoral Sul.