A campanha mundial “A redução de desastres começa na escola”, desenvolvida em 2006 e 2007 pela Estratégia Internacional para Redução de Desastres – EIRD/ONU, foi um dos resultados da Conferência Mundial sobre Redução de Desastres, realizada no Japão, em 2005. O documento final da conferência foi assinado por 168 países, entre eles o Brasil, que firmaram o compromisso de promover ações para aumentar a resiliência dos países frente aos desastres.
A campanha teve como objetivo informar e mobilizar os governos para que a redução de risco de desastres se integre aos currículos escolares nos países e que os edifícios das escolas sejam construídos de modo a resistir às ameaças naturais.
Em diversos exemplos trágicos de desastres recentes causados por fenômenos naturais, as crianças representaram um dos grupos mais vulneráveis, especialmente os que estão na escola no momento do desastre. No terremoto do Paquistão, em 2005, 16 mil crianças morreram quando as escolas desabaram. Na ilha de Leyte, nas Filipinas, mais de 200 estudantes foram enterrados vivos quando suas escolas desabaram nas inundações e deslizamentos de terra, em 2006.
Diante de casos como esses, a campanha propôs a inclusão da educação sobre o risco de desastres nos currículos das escolas primárias e secundárias para promover a conscientização e uma melhor compreensão do entorno no qual as crianças e suas famílias vivem.
O outro ponto da campanha é fortalecer as edificações das escolas, que também servem como ponto de reunião da comunidade e como abrigos, hospitais improvisados e centros de vacinação em tempo de desastres. Mas mesmo tendo essa importância, muitas escolas não foram construídas de forma segura e podem não resistir à força da natureza.
Saiba mais:
http://www.unisdr.org/eng/public_aware/world_camp/2006-2007/wdrc-2006-2007-sp.htm
Sobre a campanha efetivada na América Central:
http://www.unicef.org/lac/dipecho/docs/brochure.pdf