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Depois de uma manhã de tempo instável, com aberturas de sol em alguns pontos, a Secretaria de Estado da Defesa Civil continua acompanhando as previsões do tempo. O último anúncio emitido pela Epagri/Ciram é sobre a possibilidade de chuva com raios e risco de temporal isolado nas próximas três horas principalmente nas regiões Oeste, Meio Oeste, Planalto Norte e Planalto Sul. |
Os maiores volumes registrados nesta terça-feira (12) no Oeste de Santa Catarina até agora (15h30min), são de 62.4 mm em Novo Horizonte, e 60.6 mm em Chapecó, locais onde rajadas de ventos com 50 quilômetros por hora também foram identificadas. Ainda segundo a última previsão, entre terça-feira (12) e madrugada e manhã de quarta-feira (13) há possibilidades de temporal com granizo isolado e ventania (rajadas acima de 100km/h) e risco de alagamentos e deslizamentos entre a Grande Florianópolis, Baixo Vale do Itajaí e algumas áreas do Litoral Norte, onde o solo está encharcado e a rede de drenagem foi afetada pelas fortes chuvas nos últimos dias.
A chuva deve se estender para a madrugada e manhã de quarta-feira, mais forte especialmente no litoral e norte do Estado, mas a boa notícia é que no decorrer do dia o tempo melhora com aberturas de sol na maioria das regiões.
No último final de semana várias cidades do estado foram castigadas pela chuva. As regiões mais prejudicadas foram: Vale do Itajaí, região Norte e a Grande Florianópolis. Nestes locais foram registrados acumulados de água significativos no último final de semana, como em Camboriú, (221 mm), Itajaí (159 mm) e Florianópolis (85 mm). Segundo informações das Defesas Civis municipais, no município de Camboriú foram 20 ocorrências de desabrigados, pelo menos 100 desalojados, 4 casas foram destruídas e uma residência foi danificada. Em Florianópolis houve ocorrências de queda de muro, deslizamentos e alagamentos. Em Biguaçu, houve alagamentos e deslizamentos, no município uma família foi removida. Palhoça e São José também apresentaram problemas, mas a situação foi controlada. Lonas foram distribuídas pelo órgão para minimizar os danos nas cidades prejudicadas. De acordo com o diretor do setor de resposta aos desastres, Major Aldo Baptista Neto, a preocupação agora é quanto ao risco de temporal previsto especialmente do Oeste ao Sul do Estado, onde são esperados acumulados de 60 a 80mm de água que podem superar 100mm.“ Se a previsão se confirmar, primeiramente orientamos a população a buscar ajuda junto a Defesa Civil Municipal e peço também para que os responsáveis fiquem atentos principalmente em relação às cidades com histórico de desastres e enxurradas”.
Até agora nenhum decreto oficial chegou na Secretaria de Estado da Defesa Civil. Segundo o secretário Milton Hobus, o maior desafio da sua gestão, é colocar o radar meteorológico em funcionamento, importante ferramenta na prevenção de desastres naturais. “As pessoas precisam saber o que vai acontecer para poder se prevenir ”.