Foto: Divulgação SDC/SC.
Atingido por temporais em praticamente todas as Regiões. Consideradas de curto período e intensas, em alguns casos estiveram associadas a ventos fortes. Entre os motivadores dessas situações estão as formações de áreas de instabilidade, vinculadas a um sistema de baixa pressão no Sul do Brasil, relacionado ao calor intenso e alta umidade do ar.
Circunstâncias promotoras de alagamentos pontuais, enxurradas e danos em edificações devido aos vendavais. No entanto, vale ressaltar que tais ocorrências tem se tornado comum no período de verão. Devido aos cenários, 31 municípios comunicaram o Estado sobre algum evento adverso. Desses, 12 cidades decretaram Situação de Emergência, quatro foram homologados pelo Estado e dois reconhecidos pelo Governo Federal.
Diante das situações, houve o registro 18 mil pessoas afetadas, cinco feridos, 941 desalojados e 65 desabrigados. O volume de residências afetadas alcançou a marca de 538, foram 30 instalações publicadas danificadas ou destruídas e 503 obras de infraestrutura prejudicadas, como pontes. De acordo com os Formulários de Identificação de Desastres – Fides, enviados pelos municípios, os prejuízos privados chegaram a R$ 5,5 milhões e R$ 9,6 públicos.
Municípios atingidos:
Itapiranga, São João do Oeste, São José dos Cedros, Barra Bonita, Dionísio Cerqueira, Guaraciaba, Maravilha, Irani, Santa Terezinha do Progresso, Camboriú, Itajaí, Navegantes, Penha, Orleans, São Bento do Sul, Aurora, Ibirama, Ituporanga, Blumenau, Braço do Norte, Lauro Muller, Santa Terezinha, Campo Erê, Águas Mornas, Gão Pará, São Bonifácio, Joinville, Laguna, Capivari de Baixo, Urubici, Guaramirim.
Boa parte dos municípios foi atendido de forma emergencial pelos Coordenadores Regionais da Defesa Civil e Diretorias da SDC, assim como acompanhamento dos trabalhos por parte do Secretário de Estado da Defesa Civil. Em nenhum dos casos houve necessidade de envio de itens de auxílio humanitário. Os municípios fora resilientes.
Para se ter uma ideia do volume de chuva registrado no mês de janeiro de 2015, houve volume de precipitação acima da média. No entanto, houve exceção nas Regiões do Planalto Norte, Litoral Norte, parte do Vale do Itajaí e da Grande Florianópolis. Portanto há destaque para o Oeste, Meio Oeste e Alto Vale do Itajaí, onde o volume durante o mês inteiro superou os 300mm.
As rajadas de ventos também chamaram atenção. Em alguns municípios surpreendera pela velocidade. As estações meteorológicas da Epagri-Ciram regisraram o máximo nas rajadas de 106 km/h em Urupema, 112 km/h em Bom Jardim da Serra, 85,4 km/h em Água Doce, 74,4 km/h em Rancho Queimado e 73 km/h em Major Gercino.