O relatório preliminar da Defesa Civil, das 10h22 deste sábado, mostra que a região do Vale do Itajaí é a mais prejudicada pelas fortes chuvas das últimas horas. Há 130 pessoas desalojadas preventivamente no município de Rio do Sul.
Nas demais regiões do Estado, o mau tempo também provocou estragos. As equipes da Defesa Civil seguem avaliando a situação em todas as cidades e prestando atendimento à população.
Tubarão – Alagamentos pontuais em vias públicas
São José dos Cedros – Houve queda de granizo, pelo menos 80 casas foram afetadas
Guaraciaba – Houve queda de granizo, pelo menos 60 casas foram afetadas
São Miguel d’Oeste – Houve queda de granizo, pelo menos 150 casas afetadas
Joaçaba – Registro de deslizamentos pontuais
Guaraciaba- Ocorrência de granizo
Saltinho- 500 casas afetadas pelo granizo
Santa Terezinha do Progresso- Queda e granizo – 300 casas afetadas- 80% da cidade atingida
Herval d’Oeste – Registro de deslizamentos pontuais
Curitibanos – Alagamentos de pequeno porte
Joinville- Alagamentos em vias públicas
Jaraguá do Sul – Queda de granizo sem maiores danos
Guaramirim- Queda de granizo
Rio do Sul – 210 pessoas desalojadas preventivamente\
Cidade de Camboriú – 01 família removida por deslizamento de terra isolado
Serra Alta – Granizo- 60 casas atingidas
Tangará- Deslizamento isolado
José Boiteux – 12,70 – 11% volume – 01 comporta fechada- 1 aberta
Força-tarefa
O governo do Estado de Santa Catarina montou uma força-tarefa para orientar e auxiliar a população. A Defesa Civil de Santa Catarina emitiu alerta para risco de alagamentos, deslizamentos e inundações. Os mapas meteorológicos indicam tempo instável com acúmulo de 300mm a 330 mm. Na prática isso representa que em três dias vai chover o dobro do esperado para o mês inteiro de setembro.
Nas regiões costeiras, os valores de marés elevados dificultam o escoamento das águas das chuvas para o mar. Podem ocorrer inundações pela maré astronômica de sizígia – ocorrem nas luas nova e cheia, quando são registradas as maiores preamares (maré alta) -e chuvas, especialmente nas madrugadas e tardes de sexta e de sábado. Entre domingo e segunda-feira a maré astronômica diminui, mas o vento sul pode continuar dificultando o escoamento das águas.
Orientações
Em caso de inundações e alagamentos, a Defesa Civil orienta a população a evitar o contato com a água e transitar em lugares alagados e pontes submersas. É importante tomar cuidado com crianças próximas de rios e ribeirões.
Em tempestades com descargas elétricas e vento, deve-se permanecer em local seguro e não transitar em locais abertos, próximo a árvores, placas publicitárias ou objetos que possam ser arremessados. É aconselhável que as pessoas se protejam em lugares com boas coberturas, ao exemplo dos banheiros das residências, fechar janelas e portas, e não manusear nenhum equipamento elétrico ou telefone devido aos raios e relâmpagos.
Quanto a possíveis deslizamentos de terra, deve ser observado qualquer movimento de terra ou rochas próximas a suas residências, inclinação de postes e árvores e rachaduras em muros ou paredes. Neste caso, é recomendável que a família saia de casa e acione a Defesa Civil municipal ou o Corpo de Bombeiros.
As defesas civis e órgãos estaduais das regiões Oeste, Litoral Sul e Planalto Sul, onde há maior confirmação de risco de alagamentos, já foram mobilizadas pela Defesa Civil estadual e estão preparadas para atender a população. “A equipe da Defesa Civil estadual está em estado de alerta e concentrada na previsão do tempo em todo o estado”, explica o diretor de Prevenção e Preparação da Defesa Civil, Fabiano de Souza.
Qualquer problema deve ser comunicado à coordenadoria municipal de Defesa Civil, através do telefone de emergência 199 ou para o Corpo de Bombeiros, no número 193. A Defesa Civil do Estado conta com atendimento de 24 horas, com equipes de prontidão. O telefone para contato é o (48) 3664-7000.