Foto: @arcanjo_01
A Defesa Civil Estadual atua em conjunto com outros órgãos públicos em uma ocorrência em São Francisco do Sul. De acordo com informações preliminares, uma carga de fertilizante à base de NITRATO DE AMÔNIO, teria explodido em um galpão da região do Porto de São Francisco do Sul, no Litoral Norte, na noite de terça-feira (24/09). Desde ontem, a reação está sendo controlada pelas equipes do Corpo de Bombeiros. Uma operação especial envolvendo Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar e Defesa Civil foi montada para gerenciar a situação.
O secretário de Estado da Defesa Civil está no local acompanhando a atuação das forças de operação. Segundo ele as providências necessárias estão sendo tomadas. “Nós estamos orientando a população para que evite inalar essa fumaça, pois pode provocar irritações como nos olhos, na pele e na garganta por exemplo. A irritação pode durar em média 2 horas se inalada em pouca quantidade”salienta.
Segundo o especialista em produtos perigosos do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, Major BM Geovane Matiuzzi, o NITRATO DE AMÔNIO, por si só, é relativamente pouco explosivo, é considerado seguro se não for aquecido, caso contrário a reação pode tornar-se explosiva. Os efeitos desse gás pode ser comparado com os efeitos do gás lacrimogêneo, por conta disso, não é considerado letal quando inalado. Como havia uma grande quantidade do produto, a situação está sendo combatida pelo Corpo de Bombeiros Militar, e a Defesa Civil evacuou a população em risco.
Agora a orientação da gerencia de produtos perigosos da Defesa Civil, é para que as pessoas se mantenham distantes da área no raio de 1km pelo menos.Desde a madrugada, voluntários e Bombeiros Militares de São Francisco do Sul, Joinville, Barra do Sul, Araquari, Barra Velha e Itajaí trabalham para evitar outra explosão.
Na edificação atingida pelas chamas, estavam armazenadas cerca de 10 toneladas de fertilizantes. Desde o início as ações foram concentradas inicialmente na retirada das pessoas dos imóveis localizados no entorno do galpão.
Cerca de 300 famílias foram retiradas de suas casas e deslocadas para abrigos. Atendimentos médicos estão sendo realizados no Hospital Nossa Senhora da Graça.