Defesa Civil cobrou agilidade no retorno das atividades do radar meteorológico

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Foto: Paulo Cesar Santos – SDC/SC

Na reunião com a empresa Simtech, que representa no Brasil, a fabricante do radar meteorológico, de Lontras, Enterprise Eletronic Corporation foi tratado de assuntos referentes aos danos ocasionados no equipamento. O Secretário de Estado da Defesa Civil, Milton Hobus solicitou um posicionamento sobre a chegada das peças fabricadas nos Estados Unidos que vão substituir as que apresentaram defeito e consequentemente as sobressalentes. “Precisamos desse equipamento funcionando. É uma ferramenta importante para o trabalho no Estado,”enfatizou.

Os profissionais que se reuniram com a Defesa Civil, reafirmaram o compromisso de que as peças chegam na fábrica, no Alabama, até o dia 24. Após, uma bateria de testes serão feitos lá para evitar danos semelhantes e se estão dentro das conformidades para o envio. A previsão é que semana que vem esses componentes eletrônicos sejam despachados para o Brasil. O transporte será aereo.

Conforme o Gerente de Monitoramento e Alerta, Frederico Rudorff, em até quatro dias os materiais devam estar em território nacional. “No entanto, a preocupação é com o desembaraço aduaneiro, que leva um pouco mais tempo.” Destacou.

 Após a liberação por parte da Receita Federal, a montagem pode levar em torno de dois dias, atendendo o prazo estimado pela Defesa Civil de Santa Catarina, após a confirmação de um atraso na vinda desses equipamentos. Diante disso, um período de testes será realizado aqui, em Santa Catarina. Também será organizada uma fase de operação assistida por mais 30 dias, após a montagem.

Por causa do tornado, registrado em Xanxerê e dos vendavais que atingiram o Oeste, surgiram questionamentos sobre a eficácia do radar meteorológico.  O gerente de monitoramento e alerta, destacou que há uma distância superior à área de cobertura, entre o ponto afetado e local do radar meteorológico de Lontras. Rudorff, afirmou que o equipamento mais indicado para captar esse fenômeno seria o de Cascavel, no Paraná. “É extremamente difícil de prever um tornado. Fazer uma previsão de tornado é complicado. Os Estados Unidos que tem equipes destinadas somente para isso tem dificuldades,” enalteceu.

Frederico ainda confirmou que o radar e a estrutura que o Estado possui hoje possibilita a detecção de grandes tempestades. Diante disso, reforçou que mesmo que o radar de Lontras registrasse um fenômeno como esse, seria em curtíssimo prazo, cerca de 10 ou 15 minutos.