A Sala de Situação funciona como uma rede de monitoramento e alerta de eventos climáticos extremos, como secas e inundações. “Por meio do convênio que possuímos com a ANA, estamos modernizando e instalando novas estações meteorológicas e ampliando nossa rede de monitoramento hidrológico”, afirmou Hessmann, destacando que o processo de modernização, com a instalação de equipamentos automáticos e convencionais, abrange a região do Vale do Itajaí e a bacia do rio Tubarão. “A ANA e o Governo do Estado, por meio da Epagri/Ciram, tem como meta estender esse monitoramento para todo o Estado”, revelou Hessmann, destacando que as ações vão possibilitar mais informação para a Defesa Civil e por consequência à população catarinense. “O cidadão tendo a informação em tempo certo, mostra que o serviço de inteligência proporciona ainda mais segurança para quem precisa” destaca o secretário Milton Hobus.
Nesse sentido, a ANA conta atualmente com 91 estações hidrometeorológicas convencionais para monitoramento de nível de rio e chuva na vertente atlântica de Santa Catarina. Alguns destes pontos já foram modernizados com a instalação paralela de estações telemétricas automáticas no mesmo sítio. A instalação paralela de estações convencionais e automáticas serve para dar segurança nas medições. Os equipamentos convencionais fazem, por dia, uma medição de chuva (acumulado 24h) e duas de nível de rio. Já as automáticas medem nível de rio e chuva a cada 15 minutos e enviam esses dados a cada hora, via satélite, para os bancos de dados da ANA e da Epagri/Ciram. Assim, os dados medidos pela automática são aferidos pela convencional. “O objetivo da ANA é estar, até o final de 2014, com uma rede básica instalada em Santa Catarina, de 50 estações telemétricas automáticas”, informa o gerente da Epagri/Ciram, Edson Silva.
A reunião na Epagri contou com a presença do gestor do convênio com a ANA, pesquisador da Epagri/Ciram, Nelso Figueiró, do diretor de recursos hídricos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (SDS), Edison Pereira de Lima, técnicos e pesquisadores da Epagri/Ciram, da SDS, da Defesa Civil, FURB, CPRM (Serviço Geológico do Brasil) e Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) .