Foto: Cleiton Ferrasso/ Ascom SDC
A secretaria de Estado da Defesa Civil apresentou hoje (9) o plano de contingência para a transferência de peso da Ponte Hercílio Luz. O secretário de Estado Rodrigo Moratelli explicou o plano ao governador Raimundo Colombo e instituições envolvidas no trabalho. A ação ocorre neste sábado (11) a noite até domingo (12) de manhã. Serão transferidos 20% da carga por meio de um deslocamento de 10 centímetros da ponte para dar seqüência ao trabalho de recuperação, restauração e conservação da estrutura. O trânsito será desviado para rotas alternativas.
Para realização da operação, o trânsito nas imediações da Ponte Hercílio Luz, tanto na parte insular como continental, será interrompido em alguns pontos entre às 22h do dia 11/2 e as às 7h do dia 12/2, será proibido o trânsito de qualquer tipo de veículos e/ou de pedestres abaixo da ponte. Será proibida, inclusive, a passagem de barcos por baixo da ponte. A data da operação somente será alterada em caso de ocorrência de ventos muito fortes, o que não está previsto pelas leituras mais recentes.
O plano prevê o maior cenário possível de risco de colapso da estrutura e apresenta o plano de segurança. Ele é ativado pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), órgão responsável pela obra, e conta com apoios de diversos órgãos de segurança. 12 famílias identificadas dentro da área de risco estarão em aluguéis provisórios pagos pelo Estado. Foi previsto também rotas de fugas para os trabalhadores durante a operação.
O Sistema de Comando em Operações será utilizado como ferramenta de gestão e coordenação das operações de resposta. O Posto de Comando será instalado na estrutura pré-existente localizada na cabeceira da ponte, parte insular, e que atualmente serve como escritório de fiscalização do DEINFRA. A Secretaria de Estado da Defesa Civil disponibilizará o Centro de Comando e Controle Móvel para apoio ao Posto de Comando já instalado.
A estrutura de operações de resposta será organizada de acordo com a matriz das funções de suporte a desastres, estabelecendo ações para socorro, salvamento, atendimento pré-hospitalar, evacuação, transporte – na assistência às vítimas; abrigos, doações, assistência médica, psicossocial, atendimento ambulatorial e hospitalar, reabilitação de cenários.
A elaboração do plano de contingência, liderada pelo Deinfra, contou com a colaboração de órgãos como secretarias de Estado da Infraestrutura, Defesa Civil, Saúde e Comunicação; Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Capitania dos Portos; das empresas Teixeira Duarte e RMG Engenharia; de equipes da Guarda Municipal e da Defesa Civil de Florianópolis; e ainda do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) de Santa Catarina e da Associação Catarinense de Engenheiros.