Foto: Ministério da Saúde
Uma oficina de intensificação ao combate do Mosquito Aedes Aegypti mobilizou representantes dos 27 Estados brasileiros em Brasília. O ato ocorreu na quarta-feira (24) e quinta-feira (25). O gerente de Operações e Assistência Humanitária da Secretaria de Estado da Defesa Civil, Alexandre Sampaio e a Dr. Suzana Zeccer da Secretaria de Estado da Saúde, representaram SC. Cada Estado enviou dois representantes. O encontro foi promovido pelo Governo Federal.
Na reunião, foram avaliadas as ações de combate ao mosquito causador das doenças Dengue, Zika e Febre Chikunkunya. O Ministro da Saúde, Ricardo Barros e o Secretário Executivo do Ministério da Saúde Dr. Antônio Nardi, deram o tom de preocupação e de gravidade da situação no país. São 16.000 mulheres grávidas sendo investigadas sob o risco de serem portadoras do Zika. “Isso é um caso de saúde pública”, relata o Gerente de Operações e Assistência da Defesa Civil SC, Alexandre Sampaio.
Entre janeiro a 9 de julho deste ano, foram registrados 1.399.480 casos prováveis de dengue no país. É o que informa o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Já em Santa Catarina, o último boletim divulgado aponta 12.945 casos suspeitos de dengue no Estado no período de janeiro até 20 de agosto de 2016.
Foto: Alexandre Sampaio/ SDC
A oficina em Brasília mostra que é preciso retomar as ações de enfrentamento do mosquito Aedes Aegypti. Conforme Sampaio, houve um esfriamento das atividades devido ao período pré-eleitoral e as olimpíadas. “As ações devem ser contínuas, não podem ter ruptura”, comenta.
Conforme ele é preciso incrementar as ações de articulações entre as instituições envolvidas na Sala de Situação Estadual para sensibilizar representantes políticos e a comunidade. “Despertar não só os entes políticos, mas toda a população. A Intensificação do combate ao mosquito deve incorporar a rotina das instituições. Todo cidadão faz parte do processo, o trabalho começa em casa”, pontua.
Sampaio reforça que a idéia do fortalecimento da campanha de combate ao mosquito, é de que o cidadão se sinta comprometido e não delegue apenas às instituições a responsabilidade de combater o mosquito.
