Equipe catarinense já está quase 20 dias em treinamento no Japão

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Fotos: Divulgação SDC/SC.

Após 18 dias no Japão, o Secretário Adjunto de Estado da Defesa Civil continua missão de treinamento no Japão. Moratelli e um grupo de brasileiros participam de formação oferecida pelo Projeto Jica.

A Agência de cooperação promove esse trabalho para aperfeiçoar a equipe brasileira em ações de combate ao risco de desastres registrados no Brasil.

Moratelli tem utilizado sua página numa rede social para manter atualizado o público e os catarinenses sobre o que tem aprendido no país oriental.

No 18º dia, Rodrigo Moratelli participou de atividades externas. “Fomos a campo confrontar os nossos exercícios realizados em sala de aula na semana passada com a realidade local. Fizemos imagens, coletamos dados de medições e georeferenciamos alguns pontos.” Descreveu, Rodrigo. Na oportunidade também foram apresentados os equipamentos de análise e de monitoramento de área de perigo (medidor de densidade do solo, medidor de água profunda, pluviômetro automático, extensômetro, inclinômetro, detector de corrida de massa), Todo esse trabalho gerenciado distância via banda de celular.

Moratelli lembra ainda em suas descrições que no 17º dia, as atividades de campo e conhecimento de terrenos tiveram início. Já na data que completaram 16 dias de trabalho, o grupo foi até a empresa Kokusai Sogyo, que trabalha na área de Mapeamento Topográfico Digital. É essa empresa que atua na definição de áreas de risco. A Kokusai é especializada em mapeamento de áreas para construção de barragens tipo “SABO”.

Conforme Moratelli, a comparação entre o mapa digital do Brasil e do Japão é que, no Japão se usa a base cartográfica obtida por mapa digital e as bases cartográficas para determinar as zonas amarelas e vermelhas, e, no Brasil por lazer e aerolevantamento. A comparação foi apresentada em quadros que indicaram a diferença entre os modelos. De acordo com o Secretário brasileiro, a diferença é que no mapa digital eles conseguem subtrair a vegetação, edificações e sombras, obtendo uma visão correta do solo, muito melhor para definir os locais com vulnerabilidades.

“Como é feito o Mapa Topográfico Digital, obtém-se através da fotografia aérea, levantamento de campo, digitalização das imagens, edição de dados e modelagem de relevo em 3D,” destacou.

Ainda nesse período de estadia no Japão, Rodrigo Moratelli lembrou que nos 14º e 15º dias que está lá foi o momento de participar de aula/laboratório com Yoichi Miki e Nishi, na Fundação SABO, que atua na área de gerenciamento de processos e projetos, para apresentar o resumo da Lei de Prevenção de Desastres de Sedimentos ou Movimento de Massas.

Assim tem sido os dias do Secretário Adjunto, Rodrigo Moratelli, no Japão. Serão 41 dias fora do Brasil. As experiências vividas por ele, no oriente tem como objetivo trazer o conhecimento para os técnicos da Defesa Civil de Santa Catarina e promover ações de controle e ou combate a efeitos de desastres naturais. A ideia é promover a prevenção no Estado Catarinense e tornar, Santa Catarina um Estado exemplo nesse quesito. Hoje, já possui reconhecimento de outras instituições nacionais e internacionais pela atuação. No entanto, os trabalhos desenvolvidos pelo Governo de Santa Catarina são para tornar o Estado preparado para qualquer fenômeno ou ocorrência que venham a surgir.

Essa não é a primeira equipe catarinense que participa de uma formação, realizada pela Agência de Cooperação – Jica. No final do ano passado outros profissionais participaram de uma capacitação que durou cerca de 30 dias.

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