Inicia a concretagem do último piso da torre do radar Oeste em Chapecó

RADAR CHAPECO

Foto: Divulgação

A torre do radar Oeste em Chapecó está quase pronta. Nesta quarta-feira (21) começou a construção da última laje do prédio. De longe já é perceptível a obra que está localizada no loteamento Desbravador, em Chapecó. Desde dezembro do ano passado operários trabalham para construir o prédio de cerca de 17 metros de altura. A expectativa é que no mês de abril tudo esteja concluído e no final de maio o radar já esteja operando em Chapecó.

O prédio possui cinco pavimentos e a última laje vai sustentar o equipamento meteorológico do Oeste. Na quarta laje ficará a fiação do equipamento e um depósito; na terceira ficarão os equipamentos do radar e mesa de manutenção; no segundo terá um espaço para reuniões assim como o primeiro que terá banheiro, escritório e cozinha.

Além do obra de 220 m² construídos, o terreno também conta com heliponto e estacionamento. Após a conclusão da obra, inicia a instalação do radar meteorológico em Chapecó. A previsão para começar os trabalhos com o equipamento é final de maio de 2017. As imagens serão geradas de Florianópolis pela equipe de monitoramento para emitir os alertas. Para o secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, o equipamento vai melhorar a emissão dos alertas tanto na região Oeste quanto para o Estado. “O aparelho possibilita prever as massas que vêm da Argentina para dentro de Santa Catarina e também eventos climáticos de curto prazo na região”, diz.

Cobertura do radar meteorológico

A cobertura do radar meteorológico será de aproximadamente 200 km em linha reta e 138 municípios. Ele beneficiará os municípios do Oeste Catarinense e também parte dos Estados vizinhos (PR e RS). Somado com o radar móvel que ficará no Sul de SC e o radar de Lontras, Santa Catarina terá todo o território coberto por radares meteorológicos em 2017.

“Seremos o único Estado do país com cobertura plena de radares meteorológicos. Isso é um marco para nós da secretaria porque possibilita mobilizar toda a estrutura de defesa civil preventivamente antes do desastre. Também melhora a preparação da equipe; auxilia na operação das barragens no Vale do Itajaí e auxilia outros setores que atuam no eventos também”, comenta Moratelli.