Joaçaba recebeu a primeira oficina da Estiagem na segunda etapa dos trabalhos

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Foto: Paulo Cesar Santos – SDC/SC.

A participação do Secretário de Estado da Defesa Civil, Milton Hobus nesse primeiro dia, foi fundamental para que lideranças políticas se engajassem nas ações e consequentemente nas iniciativas que poderão surgir a partir dessa etapa.

Hobus garantiu que o Estado está cumprindo sua parte no que diz respeito a esse problema, que deixa rastros de destruição na lavoura e muitas perdas, em especial para o agronegócio. O Oeste é a Região que mais sente os efeitos das secas prolongadas, por ter como principal fonte econômica, a atividade agrícola.

O ciclo de oficinas da Estiagem, no Oeste de Santa Catarina foi iniciado com participação de lideranças políticas e de entidades, mas ainda há necessidade de ampliar para o volume de agricultores. Os trabalhos serão fundamentais para elaborar um diagnóstico sobre Estiagem na Região. “Temos que definir estratégias inteligentes, que tornem o uso da água consciente,”, destacou.

No primeiro dia de oficina realizado, em Joaçaba, o professor Mário Freitas, da Udesc, que coordena os trabalhos de levantamento de dados para elaboração do diagnóstico, destacou as características da Região e garantiu que hoje, o Oeste não sofre com a falta de água, mas há necessidade de saber utilizar os recursos hídricos para não sofrer com os longos períodos de Estiagem. “Precisamos saber quais as causas, se já existem políticas públicas e quais as opções para minimizar os efeitos da estiagem,” disse.

Os trabalhos continuam. Hoje, Concórdia realiza os trabalhos. Já na próxima segunda-feira, 25, São Miguel do Oeste recebe a equipe multidisciplinar. Na terça-feira, 26, em Chapecó, Xanxerê recebe a oficina. Todas as ações são realizadas sempre das 8h30, às 17h30.

O Projeto Diagnóstico da Estiagem já está na segunda fase que consiste em ouvir a população sobre as ações que poderão ser aplicadas para minimizar os efetos da seca no futuro.