Levantamento das chuvas de julho no Oeste

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Foto: Divulgação SDC/SC

A Defesa Civil encerra a emissão de relatórios sobre as chuvas registradas no Oeste com 63 municípios afetados. De acordo com o levantamento mais recente, são dois Decretos de Estado de Calamidade Pública, já homologados pelo Estado e 32 Situações de Emergência. Todos aguardam homologação e posterior, reconhecimento por parte do Governo Federal.

Segundo os dados enviados pelas prefeituras, são 28. 755 pessoas afetadas. Durante o ápice do fenômeno, 3.667 pessoas ficaram desalojadas e 108 desabrigadas. Na ocasião, 10 catarinenses ficaram feridos e dois perderam a vida.

A Secretaria de Estado da Defesa Civil, diante do cenário enviou aos que solicitaram itens de assistência humanitária – IAH e liberou 10 mil litros de óleo diesel para os que decretaram Situação de Emergência e 30 mil litros para os que estão Estado de Calamidade Pública.

Após a passagem do evento, os municípios começaram a Reabilitação, com auxílio do Governo de Santa Catarina. Mesmo nesse período, as prefeituras executam a elaboração dos Planos de Trabalho de Reconstrução, com apoio dos coordenadores regionais da Defesa Civil de Santa Catarina.

Conforme, a Diretora de Resposta aos Desastres, Caroline Margarida, os primeiros documentos já estão prontos. São de Coronel Freitas e Modelo. Os materiais, compostos de relatórios e solicitações, foram enviados pelos coordenadores regionais da SDC. “Agora vamos para a etapa de captação de recursos para auxiliar os municípios na reconstrução,” enalteceu.

Alguns municípios solicitam auxílio para reconstrução de pontes e casas. Todos os pedidos serão avaliados e o Governo do Estado, através da Defesa Civil, vai procurar formar parceria com o governo federal para atender a demanda.

O relatório aponta que os prejuízos econômicos privados chegam a R$ 50.102.341,12, enquanto os danos no setor público somam R$ 21.435.416,12.

Segundo o Secretário de Estado da Defesa Civil, Milton Hobus, todos os esforços foram feitos no atendimento emergencial e não será diferente a partir de agora. “Vamos buscar auxílio no governo federal, para reconstruir as pontes ou as casas totalmente destruídas. Já temos um levantamento inicial para ir a Brasília.” Pontuou.