Oficinas registram mais de 500 estações hidrometeorológicas em Santa Catarina

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Foto: Defesa Civil SC/Divulgação.

Defesa Civil de Santa Catarina, Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina e Epagri/Ciram realizaram entre os dias 29 de julho e 1º de agosto, uma série de oficinas para apresentar os resultados do Projeto Levantamento das Redes de Estações Hidrometeorológicas e de Qualidade de Água.

Entre os municípios visitados estão, Chapecó, Campos Novos, Tubarão e Itajaí. Os encontros foram realizados nos Centros de Treinamento da Epagri, em cada cidade. Participaram dos encontros, representantes da Agência Nacional das Águas – ANA, dos órgãos do Estado, envolvidos na organização, técnicos das coordenadorias regionais e municipais de proteção e defesa civil, Comitês de Bacias e integrantes da iniciativa privada que fazem uso de informações hídricos e de meteorologia.

Conforme, o Gerente de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Santa Catarina, Frederico Rudroff, as oficinas são fundamentais para emitir dados oficiais aos moradores. “Temos que reconhecer a importância das oficinas e qualidade dos dados que foram obtidos”, enfatizou. 

O levantamento feito no Estado é considerado o primeiro com riqueza de detalhes no que diz respeito as principais redes de monitoramento hidrometeorológico. O trabalho resultou no registro de 516 diferentes estações de monitoramento classificadas em meteorológicas/agrometeorológicas, pluviométricas, fluviométricas, linimétricas convencionais e maregráficas. Juntas, estas estações compreendem 316 pontos de monitoramento no Estado de Santa Catarina. As Regiões Hidrográficas com menor quantidade de estações são Extremo Oeste e Meio Oeste (10 e 15, respectivamente) e com maior quantidade as Regiões do Vale do Itajaí e Baixada Norte (168 e 92, respectivamente). “Isto facilitará o monitoramento e alerta de desastres, proporcionando maior agilidade na preparação e resposta da população e dos órgãos que atuam no Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil” concluiu, Rudorff.

As oficinas foram planejadas de acordo com os blocos das seguintes regiões hidrográficas: Bloco I – Antas, Chapecó/Irani, Jacutinga, Peixe. Bloco II – Canoas, Canoinhas, Timbó. Bloco III – Itapocu, Cubatão/Cachoeira, Itajaí, Camboriú. Bloco IV – Tijucas, Cubatão-Sul, Tubarão, Urussanga, Araranguá.

Conforme o Diretor de Prevenção da SDC, Fabiano de Souza, Diretor de Resposta, ressalta que o levantamento também irá permitir avaliar a  quantidade e qualidade das redes atuais e definir prioridades para a aquisição e instalação de novos sensores e equipamentos. “Outras ações que deverão ocorrer a partir deste levantamento é a definição dos critérios de alerta junto com as coordenadorias municipais de defesa civil e a integração do sistema de monitoramento e alerta nos planos de contingência municipais”, destacou.

Já o presidente do Comitê do Rio Jacutinga, Vilmar Comassetto, salientou a importância da integração das informações levantadas e das instituições responsáveis. “O caminho é este e é necessário” frisou Comassetto.