Passo importante sobre construção da barragem de de Botuverá é dado

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Foto: Divulgação SDC/SC

Na tarde desta quarta-feira, 13, o secretário de Estado da Defesa Civil, Milton Hobus, acompanhado do secretário adjunto, Rodrigo Moratelli estiveram no Instituto Chico Mendes – ICMBIO, onde participou de uma reunião com representantes do órgão e o prefeito de Botuverá, José Luiz Colombi.

Na oportunidade foi discutido o impasse que há entre órgãos público e Icmbio para a construção da barragem em Botuverá. A Defesa Civil de Santa Catarina se comprometeu em repassar todos os dados técnicos solicitados para a instituição que fará uma nova avaliação sobre os possíveis impactos do empreendimento.

No encontro ficou firmado que a Procuradoria da República deve receber esses documentos e dar um parecer também. O compromisso é que até a próxima semana esses materiais tenham sido entregues ao Instituto.

 O Icmbio questiona a existência de alguns comportamentos no organismo natural e que poderiam estar prejudicados com a construção da barragem. No entanto, o Secretário de Estado, esclareceu que os impactos previstos estão fora de cogitação. “Temos trabalhado para não causar danos, mas sim trazer benefício a todos e os estudos foram criteriosos para não afetar o bioma,” destacou Hobus.

Com a evolução nas conversas, a expectativa é que em até 60 dias a licença ambiental possa ser emitida para que a barragem de Botuverá, seja licitada e o mais breve possível a obra iniciada.

Barragem Botuverá:

A estrutura terá capacidade para armazenar 15,7 milhões de metros cúbicos de água e será erguida a 15 km do centro do município. A expectativa é que a vazão máxima do Rio Itajaí Mirim, em Brusque seja reduzida de 720 m³/s. para 570m³/s. Isso quer dizer que se em 2011, durante a enchente o rio alcançou pico de 10,03 metros, baixaria para 8,75 metros.

Empresários dos Vale do Itajaí e lideranças políticas da região acompanharam a apresentação do anteprojeto da Barragem de Botuverá, considerada de médio porte e que terá três princípios básicos, que trarão benefícios a comunidade regional.

Custos da obra:

A previsão inicial é que a obra custe aos cofres públicos do Estado, R$ 81 milhões. Do montante orçado, R$ 78 milhões serão utilizados para erguer a estrutura, cerca de R$ 2 milhões para desapropriações.

Dentro do valor estimado de orçamento, estão previstas reforço na via de acesso ao terreno, com a construção de uma nova ponte e abertura de nova estrada. Os recursos estão previstos pelo Governo do Estado, através de financiamento pelo Banco do Brasil.

A perspectiva inicial é que no que diz respeito a desapropriações, 40 propriedades estejam na rota.