Representantes do Japão conhecem projetos da Defesa Civil de SC

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Foto: Paulo Cesar Santos – SDC/SC

Na tarde desta teça-feira, 22, os Secretários de Estado, Milton Hobus e Adjunto, Rodrigo Moratelli, o Diretor de Prevenção da Defesa Civil de Santa Catarina participaram de uma reunião com representantes do Ministério das Cidades, Secretaria de Estado do Planejamento e dois japoneses, do Projeto Gides.

A oportunidade foi para apresentar as ações em execução pela Defesa Civil para mitigação de desastres em território catarinense.  Entre as ações estão o Centro de Monitoramento e Alerta de Santa Catarina, instalação de Centros Regionais, expansão da rede de monitoramento terrestre, incluindo expansão, ampliação e modernização, com redes particulares e públicas, instalação do segundo radar meteorológico, modelagem hidrológica e geológica, Sistema da Defesa Civil, identificação e monitoramento das áreas de risco, planos municipais de contingência, Plano Estadual de Defesa Civil, plano municipal de redução de risco, plano estadual de redução de riscos, plano de gestão de risco das Bacias Hidrográficas, entre outras ações que estão em desenvolvimento ou projetadas, conforme o Secretário Adjunto Moratelli. “ Todas as ações estão amparadas no relatório da JICA, de 2009,” assegurou.

De acordo com o Secretário, todos os projetos em execução ou em fase de estudos, vão começar mudar a cultura preventiva a desastres naturais. “Vamos criar uma cultura de prevenção envolvendo o cidadão com a construção de um aplicativo, onde o morador vai receber avisos e comportamentos do tempo, através desse sistema,” garantiu.

A previsão é que o Centro de Monitoramento, estruturas de campo, segundo radar meteorológico, previsto para o Oeste de Santa Catarina e o sistema de unificação das informações estejam prontos até o final do ano que vem.  “Será uma nova realidade para a Defesa Civil de Santa Catarina e para todos os catarinenses,” ponderou, Hobus.

Conforme Yuri Della Giustina, do Ministério das Cidades, Santa Catarina pode ser considerado muito semelhante ao Japão, pelo volume diverso de ocorrências, sempre ressaltando as dimensões de cada evento. “Santa Catarina pode ser um modelo para o Brasil pela diversidade de eventos severos que atingem o Estado.” Pontuou.

Os japoneses também saíram satisfeitos. Os visitantes internacionais afirmaram que o encontro foi produtivo e reafirmaram que o processo que Santa Catarina está implementando vai trazer bons frutos para minimizar os efeitos de eventos graves.