Resumo Palestra Dr. Harold Edward Brooks – NOAA(USA)

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As definições de um tornado basicamente é uma coluna de ar em contato com o solo. São pouquíssimos os locais que tem o perfeito registro desses eventos. A escala de medição vai de 0-5.

Super células – os tornados surgem das super células e a grande parte causa danos. Se você esta em um bom local de organização é possível ver as “estrias” que formam no cone. É preciso condições de grande escala para o surgimento de uma super célula. Da onde a rotação vem? Rotação em cima solo vem de mudanças dos ventos, em diferentes escalas, do solo até a atmosfera.  Rotação na tempestade, conforme chove o ar esfria, e esse esfriamento do ar esta relacionado com a rotação, conforme vai chegando perto do solo a velocidade da rotação aumenta.

Como se observam essas tempestades: coleta de dados das condições ambientais que acompanham as tempestades; Depende da observação humana, relatos feitos pelas pessoas; é utilizado também radares para observar o que esta acontecendo dentro das tempestades. Existem limitações para uso dos radares, uma delas é o solo, que não é plano.

Uma das vantagens americanas é o sistema amplo de radar, sendo possível acessar online o radar próximo da casa dele. Na imagem é possível verificar as diferentes velocidades dos ventos e tempestades.

O que precisamos para uma previsão? Para a formação da tempestade precisa ter energia, perto do solo deve estar quente e ar úmido, alguma coisa precisa acontecer para o ar úmido subir. Para organizar a tempestade acontece um fenômeno que distribui a umidade. Para o tornado acontecer é preciso que na superfície não esteja muito cedo, fazendo com que a evaporação faça o ar esfriar. Esse acontecimento acontece a 1km do solo.

Na previsão é utilizado todos os fatores, se tudo que foi citado a cima está ocorrendo, a chance de um tornado acontecer é grande.

A America do Sul tem a segunda maior área de locais possíveis para tornado, segundo gráficos apresentados pelo Palestrante, em o Brasil o sul do país é a área mais favorável para a ocorrência desses eventos. O que acontece no Brasil é que os ares quentes e úmidos da Amazônia se chocam com o ar seco e frio vindo dos Andes. Sendo assim há a necessidade de muito treinamento para ser possível as previsões. O uso de radar para a interpretação desses eventos é muito importante.

Funcionamento da Defesa Civil em respostas, nos Estados Unidos. 20 de maio de 2013 em Oklahoma. O tempo entre a previsão e a ocorrência foram apenas 16 minutos. A previsão nos EUA trabalha com duas escalas, uma em escala nacional, com estimativa para um dia. E em escala local, existem 22 oficinas que cobrem as áreas, estas são capazes de comunicar alertas dos eventos que estão para acontecer. Um dos principais auxiliares é a mídia, que transmite informações para o público e também imagens.

Resposta a Emergência  – existe um planejamento em diferentes escalas em nível nacional. E em escala local existem os responsáveis para gerentes oficiais, que irão auxiliar a população. Também existem gerentes não oficiais que irão estar em hospitais, escolas, estádios. Nos EUA a doação é presente, a Cruz Vermelha é a maior fonte de doações. A partir de informações de tempestades, é estudado para ver se essa tempestade terá probabilidade de tornado, após a analise, a rota de aviões é mudada e outras ações começaram a serem tomadas pelas forças armadas. O alerta começou a ser transmitido também para alunos e pais de estudantes através de email. O monitoramento cuidou também do que os internautas estavam falando no Twitter. Um email posterior foi enviado os alunos e pais informando sobre o evento e os procedimentos do que deveria ser feito. Foi transmitido também um vídeo informando o que estava para acontecer. O sinal de alerta sobre o tornado foi emitido 16 minutos antes de uma escola ser atingida pelo tornado. Imediatamente já foram acionadas as forças de resgate, que chegou apenas um minuto depois do acontecido.

Há vários trabalhando no serviço de previsão, alguns até mesmo trabalham independentemente, mas todos estão em contato direto e se mantém informados. Nem sempre o fenômeno é parecido, então a consciência disso, e que cada lugar é um lugar diferente, com a possibilidade de ocorrências diferentes.

“Este relacionamento leva muito tempo para funcionar da forma correta na ocorrência de um desastre” – Brooks.