Na tarde dessa quinta (12), uma visita foi feita pela equipe da Defesa Civil de Santa Catarina, às barragens do Alto Vale do Itajaí.
Barragem Oeste – Taió
O Secretário de Estado, Rodrigo Moratelli acompanhado do Diretor de Prevenção da SDC, Fabiano de Souza vistoriaram a obra da Barragem Oeste, foco de polêmica que deixou a população apreensiva diante dos trabalhos executados no terreno.
De acordo com Moratelli, as obras seguem normalmente e dentro do cronograma. Uma comissão formada pela prefeitura, com sete pessoas vai acompanhar o processo de execução do alteamento da barragem semanalmente. “A ensecadeira, (estrutura temporária utilizada para isolar ou desviar o fluxo das águas) prevê precipitação de até 150 milímetros mês. Se houver um cenário de risco, a empresa executora da obra tem autoridade para construir mecanismos para oferecer mais segurança aos moradores”, destacou Moratelli.
Diante da situação de cheia do rio e com o volume de água, a empresa executora decidiu elevar a ensecadeira para evitar transbordamento. No entanto, em nenhum momento o nível do rio ultrapassou. Motivada pela pressão sofrida, a empresa decidiu instalar as placas de metal, no espaço de vazão.
Durante a visita, o Secretário foi acompanhado do Prefeito de Taió, Hugo Lembeck, que sanou dúvidas sobre o projeto. Discutiu as informações sobre o projeto e confirmou que já havia se reunido pela manhã com os técnicos das empresa que conduzem a obra de sobre-elevação da Barragem Oeste.
Barragem Norte – José Boiteux
Na barragem de José Boiteux, onde foi registrada manifestação da comunidade indígena nesta semana, o Secretário de Estado, Rodrigo Moratelli se reuniu com a Cacique Cissa. Após conversa com a chefe da comunidade, ficou acordado uma reunião, entre técnicos da Defesa Civil, SDR de Ibirama, Funai e representantes das aldeias de José Boiteux.
O encontro está agendado para o dia 26 de junho na prefeitura do município. Lá, a situação reclamada para os indígenas é a alta do nível do Rio com o barramento. Eles reclamam que no cenário atual, o volume de água foi o mais alto desde o início das atividades, em 1992.
Por causa da alta do rio, três casas foram alagadas e uma ponte danificada. Após a conversa em terra, a cacique acompanhou o Moratelli em um sobrevoo pela área alagada e que deixa a comunidade indígena apreensiva.