Resumo Sessão Temática – Política de Redução de Riscos e Desastres

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Na primeira etapa desta Sessão Temática, o Dr. Hugo Romero comentou sobre o terremoto gigantesco que ocorreu no Chile. O palestrante comentou sobre o fato, e como um erro de comunicação causou ainda mais estragos e mortes. O alerta de tsunami não foi dado por um erro, e tomada à decisão de falar que as pessoas deviam ficar em suas casas. Mas o fato é que algumas pessoas não obedeceram as ordens para voltar as suas casas e acabaram se salvando. Afinal, toda a costa foi arrasada pelo tsunami.  Dr. Romero fez uma comparação com um tsunami parecido que aconteceu no Japão, e nos fez refletir como que um país igual o Chile que possui tantos problemas, como a comunicação, conseguiu ter o numero de perdas menor que o Japão, onde morreram mais de 30 mil pessoas, enquanto no Chile foram menos de 600 pessoas. Então é preciso uma reflexão sobre o assunto.

“há uma relação direta entre pobreza e desastres naturais”

Os países da America do Sul não dão muito valor em ciência em tecnologia, isso foi possível averiguar no gráfico mostrado pelo palestrante, onde países como Alemanha, Dinamarca, França, investem mais de 2% do PIB. Quando o Chile, por exemplo, não chega a destinar nem 1%, alem de não possuir ministério de ciência e tecnologia, assim como Brasil.

“sabemos muito mais das forças físicas que tem a ver com os desastres e muito menos com as forças políticas, humanas a frente de um desastre”.

No segundo momento a Dra. Norma Valencio subiu ao palco para comentar sobre implicações do desequilíbrio de poder entre diferentes conhecimentos e saberes na gestão de riscos de desastres. A palestrante decidiu focar sua apresentação em cinco assuntos importantes. O desastre é um estresse do meio social que vem de conseqüência do meio físico. Sendo assim, se não estudamos o meio social, se não existe uma pesquisa, o que adianta entender e pesquisar somente o acontecimento físico.

No Brasil, quando nós falamos em desastre, estamos falando de um modelo de desenvolvimento. Ou seja, o desastre é uma resposta para este modelo. Outro aspecto, é o sistema que a Defesa Civil precisa instituir, entender a dinâmica natural e ampliar a visão de área.

“o desastre dura o tempo que as famílias levam para se restabelecer”. 

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