Foto: Paulo Cersar Santos – SDC/SC
Nessa quarta-feira, 27, será realizada, em Xanxerê, a quinta Oficina da Estiagem. O trabalho consiste em ouvir a população, através dos participantes para ampliar as possibilidades de ações para minimizar os efeitos da estiagem e ou seca no Oeste do Estado.
O evento começa às 08h30, no Campus E da Unoesc. As atividades serão coordenadas por uma equipe multidisciplinar da Udesc. O trabalho faz parte de uma iniciativa da Defesa Civil de Santa Catarina.
Já foram realizadas as edições de Joaçaba, Concórdia, São Miguel do Oeste e Chapecó, que recebeu a equipe de trabalho na manhã desta terça-feira, 26.
Esta é a segunda fase dos trabalhos. A primeira etapa foi o levantamento de informações documentais sobre os aspectos da região. Sejam eles geográficos, bacias ou de registro de ocorrências de seca ou estiagem.
O Projeto de Resiliência da Estiagem prevê ações de mitigação com relação a estiagem. Após a realização das oficinas, a finalização do Plano Diretor da Estiagem referencia na confecção de um Diagnóstico. O documento é fundamental para o Governo do Estado defina ações de redução de impactos ou melhor utilização das águas existentes na Região Oeste.
Conforme os levantamento iniciais, hoje Santa Catarina está entre os Estados com maior riqueza hídrica. Os recursos naturais hídricos existem, segundo o Secretário de Estado, Milton Hobus. No entanto há necessidade de se conscientizar sobre o uso do produto natural. “Temos que planejar longo prazo para não ficarmos sem água num futuro não tão distante.” Confirmou.
De acordo com o coordenador do projeto o professor, Mário Freitas, da Udesc, o foco do trabalho é saber qual a condicionante que ocasiona a estiagem no Oeste. “Precisamos saber o que ocasiona o evento, porque ela acontece e os impactos que ela causa ao meio urbano e agrícola da Região,” destacou.
Freitas ainda lembrou que é importante chegar ao consenso de que ações de resposta poderão ser implantadas em uma situação como essa, mas também como utilizar a água existente no lençol freático para reduzir o risco de registrar eventos severos. “Vamos sinalizar um conjunto de ações e medidas para utilização da gestão de recursos hídricos, já que o problema de resiliência da estiagem está ligado ao sistema hídrico.” Pontuou.
No entanto, para chegar a esse relatório final é fundamental a participação da comunidade agrícola, empresarial e comunidade que são os mais afetados diante da ocorrência de estiagem.