Defesa Civil defende em Brasília construção de Barragem em Botuverá

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Foto: Divulgação SDC/SC

Entre quarta-feira, 13 e quinta-feira, 14, o secretário de Estado da Defesa Civil, Milton Hobus percorreu Brasília para buscar avanço no projeto de construção da Barragem de Botuverá, no Médio Vale do Itajaí. Participou de reunião no Ministério do Meio Ambiente, onde defendeu a importância da obra diante dos inúmeros desastres naturais registrados no Vale do Itajaí. O encontro com autoridades do órgão foi na quarta-feira, quando também estiveram presentes  o secretário-adjunto, Rodrigo Moratelli e representantes do ICMbio, que discutem o impacto sobre o Parque Nacional da Serra do Itajaí.

De acordo com Moratelli, a reunião foi para apresentar uma solicitação de medida provisória para definir a área do parque. “Técnicos do Ministério vão avaliar a documentação e nos próximos dias devemos ter uma posição sobre o andamento,” destacou.

Moratelli lembrou que a construção da barragem, ocuparia uma área de 2, 01 hectare do parque. No entanto não causa nenhum dano ao bioma. “Em contrapartida o Estado vai destinar para o parque 458 hectares de área, além do que já é previsto em Lei.” Pontuou.

Ontem, 14, Milton Hobus esteve no Ministério da Integração Nacional, onde se reuniu com gestores para ressaltar a importância do empreendimento e assegurar a parceria com governo federal para construção do empreendimento. “Reiteramos que precisamos avançar neste projeto para minimizar os efeitos das chuvas no Vale do Itajaí e que influenciam até mesmo a Foz do Itajaí, onde deságuam os volumes de chuva, que passam pelo Médio Vale do Itajaí,” reforçou.

Histórico do empreendimento:

A construção:

Para que o empreendimento deixe de ser um projeto, é importante ressaltar que será construído um túnel de desvio, incorporado a ensecadeira. Após esse processo superado, a ensecadeira é removida e o rio passa a correr, em fluxo através do túnel construído.

O passo a seguir é permitir que o fluxo do rio seja mantido pelo túnel e leito normal. Uma nova ensecadeira deve ser erguida para reter a água e permitir que a Barragem seja erguida e posterior a isso, o rio volte ao fluxo natural.

Custos da obra:

A previsão inicial é que a obra custe aos cofres públicos do Estado, R$ 81 milhões. Do montante orçado, R$ 78 milhões serão utilizados para erguer a estrutura, cerca de R$ 2 milhões para desapropriações.

Dentro do valor estimado de orçamento, estão previstas reforço na via de acesso ao terreno, com a construção de uma nova ponte e abertura de nova estrada. Os recursos estão previstos pelo Governo do Estado, através de financiamento pelo Banco do Brasil. A perspectiva inicial é que no que diz respeito a desapropriações, 40 propriedades esteja na rota.