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Na manhã desta quarta-feira (15), o chefe da equipe JICA em Santa Catarina, Minoru Ouchi, o engenheiro Junichi Fukuwatari e o intérprete Takeo Saito, estiveram reunidos com o secretário de estado da Defesa Civil, Geraldo Althoff, para apresentar o relatório de visita a Bacia do Rio Araranguá, que ocorreu em 11 de junho. |
O relatório da visita traz informações quanto à característica da bacia, das enchentes, informações socioeconômicas, plano de medidas de enchentes existentes e as necessidades de outras medidas.
Para o secretário Geraldo Althoff, o relatório mostrou que há a necessidade da elaboração de um projeto de estudo de medidas de Prevenção e Mitigação de Desastres na Bacia do Rio Araranguá. "Algumas ações já estão sendo desenvolvidas pelo Comitê da Bacia e foram consideradas eficientes pela equipe JICA" destacou Althoff.
Segundo o relatório da equipe JICA, uma das diferenças entre a bacia do rio Itajaí e a do rio Araranguá é a distância entre a montante e a jusante. Em Araranguá, a distância entre a montante e jusante dos rios afluentes é curta, a declividade dos rios afluentes é íngreme e todos fazem confluências com o Rio Araranguá na montante da cidade. O relatório ainda aponta que a largura do rio Araranguá é em torno de 100 metros na região da cidade de Araranguá, considerada estreita, levando em consideração a dimensão da bacia.
Entre as medidas já em andamento, na BR 101, estão sendo construídas pontes em substituição aos aterros, atenuando os danos de inundação nas áreas de difícil drenagem; e a elaboração de planos para a construção do canal extravasor no banco de areia e dois molhes da barra na foz do rio Araranguá.